Estamos no ringue indo para o final do ano, este ano ficou difícil temos que admitir.
Imaginando que seu “business model” (modelo de negócio) seja viável, escrevi um poste aqui sobre como chegar com a intenção certa até lá e muito mais…
1 — Sempre em frente!
Cada reunião é diferente das outras, assim como cada desafio empresarial é diferente dos outros.
No ringue, como na vida, o que importa é tentar controlar a situação.
Isso não significa que você tenha que avançar sem critérios.
Avance com juízo, com cuidado e….. com critério.
Sempre avançando, apesar das tapas, vá te colocar em um “mindset” (estado mental) particular.
Seu competidores terão alguém que não quer desistir e este, mais cedo ou mais tarde, vai dar resultados.
Garanto!
2 — As contusões passam, a Glória permanece!
Isso é absolutamente verdadeiro.
Haverá um tempo em que você não se lembrará mais do cansaço e do suor, mas sim, apenas dos resultados.
Só que há um período em que seu maior oponente é seu “eu interior”.
É aquela vozinha que lhe diz “Porque estou continuando a fazer isso?”
É aquela sensação de cansaço que te faz pensar que não adianta fazer outra série e que o chuveiro e o sofá seriam melhores.
Antes do seu adversário, você vai ser seu primeiro Inimigo….. e se você vai perder para si mesmo, nunca terá o motivo pelo qual suou tanto.
Mova sua bunda e chegue onde você quer ir.
No ringue ou nos negócios.
3 — Não procure o “Sunday Punch”.
No jargão, o “Sunday Punch” é aquele golpe decisivo que você tenta, e sai, e você não sabe onde, e não sabe por quê.
E mesmo que você tente um milhão de vezes, nunca mais acontecerá novamente.
13 segundos e DIN DIN DIN: novo campeão mundial.
Veja bem…
O golpe do nocaute pode vir, absolutamente aleatório, mas é provável que aconteça seguindo uma metodologia e não através de um milagre.
Como meu avô costumava dizer, você terá que comer a poeira e mastigar amargo por um bom tempo, antes de poder saborear seus frutos.
Comprometimento e Postura.
4 — Você ganha antes de entrar no ringue.
Há uma passagem no livro “A Arte da Guerra” (se você não leu, leia) de Sun Tzu, que diz:
“Os guerreiros vitoriosos primeiro vencem e depois vão para a guerra, enquanto os guerreiros derrotados primeiro vão para a guerra e depois tentam vencer”
É isso mesmo.
Você não ganha no ringue, sob os holofotes e com o público gritando.
Você vence bem antes.
Quando você está sozinho na academia cuspindo sangue com sua ideia na cabeça.
Quando você luta em silêncio, onde ninguém te vê e ninguém bate palmas.
E assim é nos negócios.
Para chegar à Vitória, você deve estar disposto a trabalhar como ninguém antes. Você deve estar disposto a dar tudo de si, 100%. E talvez até um pouco mais.
Ser empreendedor significa isto: cuspir sua alma no silêncio, treinar para buscar a vitória.
5 — A palavra “É tarde demais”, não existe no seu vocabulário.
A história do esporte está repleta de personagens que alcançaram ou continuam a ter sucesso, em uma idade já bem interessante.
Randy Couture se tornou o campeão mundial mais velho do UFC (45 anos e 146 dias)
Dino Zoff se tornou campeão mundial de futebol aos 40.
Hidekichi Miyazaki é o velocista mais antigo do mundo (105 anos)
Mas também muitos começaram a praticar esportes aos 3 ou 4 anos de idade.
Tiger Woods começou a treinar com tacos de golfe quando estava começando a caminhar.
Quase todas as histórias de jogadores de futebol de sucesso contam como eles começaram quando eram muito jovens.
Certamente começar a treinar desde cedo faz toda a diferença no mundo, e o nosso Pelé, que acabou de completar seus 80 anos, provavelmente não teria sido o maior jogador de futebol do mundo se não tivesse começado de criança.
Ninguém mais poderia ter se tornado Pelé, mas o mundo do esporte também é criado por pessoas como Ricky Lambert, que estreou na Série A, aos 29 e na seleção nacional aos 34, quando outros atacantes se aposentam.
E Cristiano Ronaldo 35 anos? Ibrahimović 39 anos?
Você pode não se tornar próximo ao Tiger Woods, mas… quem sabe?
6 — Todo mundo tem um plano, até receber o primeiro soco.
Este também é um velho ditado.
Velho, mas absolutamente realista.
Antes de entrar no ringue, você tem que ter uma estratégia….. visualize em dar 5 socos, 6 chutes, 2 cotoveladas, desenroscar a cabeça e cuspir no olho.
E depois?
Depois o árbitro dá o pontapé inicial, você caminha até seu adversário e recebe um chute circular que envia duas costelas para o hiperespaço.
E seu plano?
Os 5 socos? Os 6 chutes?
Então, o que você está fazendo?
Hei, seu plano está ok!
É correto ter uma metodologia, mas precisa estar pronto para mudá-la quando as condições se tornam mais difíceis.
Você deve ter um plano B pronto e salvo na mente.
Já deve haver, na memória do seu arquivo: “se isto da errado vou com este”.
A mesma coisa deve acontecer nos negócios.
Você tem um objetivo? Uma estratégia? Bem, muito bem.
Mas qual é o plano se o primeiro não funcionar?
Você deve saber disso primeiro, porque no ringue você não terá tempo para “recalcular” completamente a rota e nos negócios você não terá tempo de voltar rapidamente para seu barco se cair na água entre os tubarões.
Espero que essas 6 dicas se reflitam em sua experiência e sejam úteis para ajudá-lo em determinadas situações, mas principalmente para seguir sempre com uma metodologia na mente e uma bússola na mão.
Lembre-se sempre de que, no ringue, como no negócio… cuidado com a guarda quando as tapas voam.
Vamos caminhar juntos até final do ano?