“Sharing economy” melhora ou piora nossa vida?

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“Sharing economy” melhora ou piora nossa vida?

A  sharing economy, ou economia compartilhada, foi sempre recebida como uma estrela da eficiência. Ambientalmente respeitosa. Socialmente justa. Democrática.

Na realidade a sharing economy nos torna mais pobres.  Devemos ter muito cuidado porque a economia de compartilhamento é uma arma de dois gumes e pode reduzir os padrões de qualidade de vida de cada um de nós, o que nos permite acomodarmo-nos em uma situação morna em um patamar médio-baixo.

Vejam bem, esse não é um post contra a tecnologia, mas contra a retórica. E qual é a retórica em questão? Aquele que, a partir da inteligente escolha terminológica passa  por uma  involução do valor do trabalho como a nova e boa face do desenvolvimento. Nestes termos, tentem vender a chamada economia compartilhada, quando como sempre é só uma boa operação de  marketing.

Um bom trabalho de p.r. (relações públicas) bem articulado, fez com que as pessoas pensassem que a sharing economy fosse sinônimas de uma economia justa, eficiente e ambiental.

Existem vários exemplos hoje, imaginem o Uber; pessoas no topo da pirâmide da empresa gerenciaram na época a campanha de Obama. Eles foram muito bons em identificar tópicos importantes (ambientalismo, por exemplo) e apresentando empresas que representavam as respostas para esses problemas. É verdade que um carro fica, em média, 90% do tempo estacionado. É basicamente falso que Uber esteja particularmente preocupado com o estado do aquecimento global, é certamente falso que ele se preocupa com as condições de trabalho de seus trabalhadores.

Conectar esta economia como “compartilhamento” tem sido um golpe de mestre;  quem se opõe ao compartilhamento? Apenas o egoísta, o povo vil. Mas o que exatamente compartilham a gig economy? Por exemplo o Sr. Travis Kalanick, o CEO do Uber, foi removido com uma fortuna de 6 bilhões de dólares, quando os motoristas do aplicativo estão  dormindo nos estacionamentos dos supermercados das capitais mundiais para ganhar algumas boas corridas, o que compartilha Uber de verdade? Não muito, eu penso.

Isso, na minha opinião, dá um passo para trás, diminuí seus benchmarks e leva você  a uma vida sem uma luta pessoal, construída em uma forma aparentemente confortável sobre plataformas particulares. Arbnb, Facebook , Uber, acabam no final da conta que  fiquem refém de um aplicativo para pagar um aluguel. 

Não vamos esquecer que a coisa mais democrática que temos na vida é o tempo. Todos nós temos uma disponibilidade de 24 horas por dia, se eu passo 12 horas a dirigir por Uber nunca irei ter a possibilidade de fazer algo especial para a minha vida. Que é o foco de viver.

O fato de que, com a recessão mundial mais e mais pessoas não conseguem mais chegar ao final do mês; com isso levou a ideia de construir plataformas para ganhar algum dinheiro aparentemente extra. Então, se você tem um carro, agora o transforme em empresa, idem se você tem um quarto na casa.  Mas veja bem, sem um mercado em crise, por exemplo há 15 anos, ninguém teria pensado em colocar um estranho em casa ou no banco de trás. A gig economy é a resposta errada para uma pergunta certa. 

Deveríamos nos perguntar: 

Por que em um determinado momento as pessoas precisam completar o orçamento com uma renda extra? 

Como você está tratando a sua empresa hoje?, Como você a tratou nos últimos dez anos? Você conseguiu acompanhar a selvagem corrida tecnológica? Se olharmos para trás a forma de viver dos anos noventa parece muito distante, estamos quase em 2020 e se analisarmos como vivemos em comparação com alguns anos atrás, parece que vamos começar o ano  3000, não é?

Hoje Sabemos que quatro das cinco principais empresas globais,  para   capitalização do mercado de ações, são tecnológicas: Apple, Alphabet, Microsoft e Amazon. O Google e a Amazon são plataformas que nos conhecem mais do que qualquer agência de inteligência sabe sobre isso. Depois, há o Facebook que, baseado em nossas curtidas e nos gráficos de nossas conexões sociais, é capaz de extrair de nós informações preciosas.

Vale do Silício há muito tempo se tornou um centro ideológico reiterando a mensagem de que não há nenhum problema para o qual a tecnologia não pode fornecer uma solução. Em vez disso, a realidade penso que seja um pouco mais complexa. Os campeões do vale têm slogans atraentes (“Não faça o mal”, “Pense fora da caixa”), mas se comportam ao contrário do que dizem, começando com a evasão fiscal e acabando com os baixos custos pagos como mão de obra.

Não leve sua vida para fazer pequenas tarefas, seu potencial é muito mais do que eles querem que você acredite.

Faça negócios, faça carreira, faça algo importante, não fique satisfeito com arroz e feijão quando tiver a disposição uma máquina que possa faturar milhões por mês. A sua máquina é sua cabeça, você deve preservá-la e não usá-la para os outros. 

Você não pode criar raízes nas casas dos outros (Uber, Airbnb, Facebook, Instagram) ou você vai acabar sendo refém deles para sobreviver. Mude a perspectiva, aprenda a usar um método, aprenda a definir suas verdadeiras prioridades, dê espaço à sua imaginação e comece um percurso para poder pegar o que é certo para você, o que você e as pessoas ao seu redor que ama merecem.

Se você quiser traçar um novo caminho que o leve a novos resultados importantes, entre em contato comigo, explicarei meu método que ajudou e está ajudando muitas pessoas e empresas.

Eu sempre lembro disso, e nunca se esqueça:

Seja você mesmo sempre, nasceu original não morra uma cópia.

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