Começando um novo projeto #1.

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Começando um novo projeto #1.

Estou trabalhando em um novo projeto, me sinto cheio de energia e um grande desejo de fazer. Enquanto escrevo este poste estou na Europa em uma estação intermediária em que o calor está atrasando a chegar, mas sinto-me aquecido pelo entusiasmo e a euforia que vem no início de cada novo caminho.

Compartilharei com você todas as etapas desse projeto em diferentes postagens, não falarei sobre o produto específico para não criar conflitos de interesse, mas apenas as técnicas para poder desenvolver a marca e a comunicação da melhor forma, assim que possa ser útil a ajudar para o desenvolvimento do seu plano.

Sendo um projeto ainda embrionário é difícil prever o que será dele no futuro, se será ou não um sucesso, qualquer projeto para nascer precisa superar inúmeras dificuldades e só depois que pode começar a tomar forma e a existir. Costuma-se dizer que cada começo de projeto é como uma criança recém-nascida.

É necessário muita atitude e logo considerar muitas horas de trabalho que podem ser perdidas se o projeto não se tornar viável, se depois de ter feito todas as análises necessárias e o resultado for de um business model inconsistente e pouco interessante, temos de ter a coragem de “suicidar” o projeto.

Não devemos cometer o erro de forçar o projeto para justificar as horas de trabalho ou do dinheiro gasto na pesquisa ou simplesmente nossa paixão pelo sonho.

Qualquer ideia precisa de um planejamento e um desenvolvimento que deve ser realizado de forma mais detalhada possível, e isso pode precisar de várias horas de pesquisa, contatos, entrevistas, textos, gráficos e investimentos econômicos para ter um resultado da possível ou não realização, temos que ter ciência que se não há viabilidade é melhor perder os investimentos feitos até agora antes de começar e fazer investimentos maiores para depois perder muito mais seja em tempo que em dinheiro.

Precisamente por essa razão, a fase inicial é importante e delicada.

Tudo vem de uma ideia, como dissemos no poste anterior, estou nessa fase.

“Dissemos que toda empresa é fruto de uma ideia ou de uma necessidade que muitas vezes surge simplesmente observando o mercado; uma lâmpada que liga de repente, uma força interior que gradualmente cresce, um entusiasmo que começa a fazer você sonhar.”

A ideia nasceu, então é hora de responder as primeiras questões importantes.

  • Ideia, resolve um problema? Oferece um serviço útil?
  • Business model,  temos viabilidade no mercado?
  • Existe um mercado para este produto?
  • Quem é o nosso competitor direto?
  • Quais canais de vendas podemos usar?
  • Como é o fornecimento? É autoproduzido? Teremos fornecedores? Quem são os fornecedores? Quantos são os fornecedores? Onde estão os fornecedores? Temos o controle sobre o produto?

Vamos responder nas primeiras perguntas:

  • É um produto que se encaixa em um mercado já existente, mas com um produto puramente de nicho que poderemos definir de”alto perfil”.
  • É um produto que atende a uma demanda específica.
  • Com as estratégias do marketing teremos de despertar essa demanda específica.
  • É um produto específico de nicho em um mercado geral existente.
  • Precisamos construir o mercado para este produto, enquanto até hoje não está diretamente presente no mercado.
  • É um produto que no futuro ocupará cada vez mais espaço no mercado da categoria.
  • Buyer persona: hoje é voltada para um perfil de classe A + 
  • Não há competidores desse produto específico, os únicos que tem são pelo produto genérico, os consumidores terão que deixar o produto genérico e passar para o nosso produto específico.
  • Canais de vendas: Off-line: com espaços físicos, lojas – varejo – atacadista. On-line: venda possível com precauções enquanto o produto pela ótima conservação é sujeito a cadeia do frio.
  • É um projeto que prevê fornecedores, vamos fazer uma pesquisa sobre os possíveis fornecedores para entender a viabilidade dos custos finais para o mercado depois de ter analisado o percurso do fornecedor até as mãos do cliente.
  • Iremos desenvolver um brand (marca) específico.

Os primeiros passos para o desenvolvimento de marketing

Pensamos em criar o brand, tem de ser um nome que possa ser reconhecido entre as pessoas que estão no nosso nicho de mercado.

O que significa reconhecer?

Que possa ser familiar para eles, que com essa palavra entendam já o que estamos propondo, também podemos pensar em colocar um nome “anônimo”, mas com um payoff que possa dar suporte ao nosso produto.

Payoff é o elemento verbal que acompanha o logotipo de uma empresa ou de um produto.

A tradução exata da palavra payoff é “frase final”.

O payoff tem a tarefa de resumir a essência da empresa em uma frase muito simples ou única.

Outro elemento fundamental para o planejamento do lançamento do nosso brand é o que Laura Ries (depois iremos ver quem é) chama de visual hammer. 

O visual hammer, é um elemento visual ligado ao brand ou ao produto que possa ajudar a se fixar na mente das pessoas.

Agora vamos analisar os pontos um por um, na fase em que estamos agora; com os dados que temos até agora iremos trabalhar nestes 3 elementos:

Naming: Pesquisa do nome pelo nosso novo brand.

Payoff: Buscar uma frase final. 

Visual Hammer: Pesquisar um martelo visual que acompanhe nosso brand.

O naming.

Com este termo referimos à atividade de marketing que permite que você pesquise, escolha e no final registre o nome da sua empresa ou de um produto, conseguindo posicioná-lo corretamente em um setor específico.

Portanto, com o naming você poderá encontrar o nome para sua empresa, para sua marca ou para um único produto, um nome que seja justo, competitivo, eficaz e capaz de superar a concorrência. 

Você deve se destacar daqueles que trabalham no mesmo  setor seu, para que assim possa se posicionar de uma forma competitiva e inovadora.

Para os muitos jovens que hoje decidem se tornar empreendedores, seguindo os próprios sonhos, abrindo um CNPJ e acreditando fortemente no valor das próprias ideias, posso dizer que essa é uma atitude vencedora, mas não pode ser somente acreditando firmemente no que se faz para alcançar resultados concretos, é importante estudar e aplicar técnicas de marketing e planejamento, ter uma metodologia, assim que se possa emergir do oceano das empresas que estarão no mesmo segmento da nossa atividade.

Há etapas que seguem na criação do naming de uma determinada empresa ou marca. Na verdade, não é suficiente ser criativo para identificar o nome mais “posicionável” e capaz realmente de se colocar na posição de atrair os clientes. 

Aqui coloco alguns pontos importantes de se ter em mente quando precisará fazer naming:

Comece do processo de pesquisa analisando o setor e qual será o cenário no qual entraremos. Toda empresa, e também a nossa, sempre terá que lidar com os competidores e com os clientes, esses últimos terão que ser “targetizado” (alvejado/estudado) a priori, para saber quais serão as caraterísticas que deveremos considerar para encontrar o melhor nome.

Brainstorming: O próximo passo será a formulação de algumas propostas, é importante “jogar na mesa” nomes diferentes, inicialmente quase sem pensar. 

Iremos escrever todos em uma folha de papel pensando nas caraterísticas da empresa ou do produto que iremos oferecer além de ver o que hoje o mercado exige hoje e também pensar em um nome que possa durar muitos anos.

Ao começo do processo da seleção de naming, teremos que avaliar o fato para o qual terá que ser original. A tentação que muitos têm é de chamar a própria empresa ou próprio produto como muitos outros no mesmo setor. Este é um pensamento errado, porque continuando a agir dessa maneira sempre permanecerá no mercado da mediocridade. 

O nome deve, portanto, ser completamente original e projetado especificamente para nós. Como um vestido, terá que ser perfeito, teremos de fazer o papel do alfaiate para que isso aconteça espelhando no nome a nossa missão, visão e identidade.

Para ser vencedor um nome é importante que seja fácil de pronunciar, que não possa ser destroçado e que não tenha um significado ambíguo.

Se possível podemos fazer também testes em relação ao mercado de referência e ao mercado geral. Por exemplo, tente propor isso a um ciclo fechado de consumidores, perguntando quais poderiam ser as sensações que causaria e tentando entender se pode, ou não, funcionar em um nível concreto. 

Só depois de ter realizado essa série de testes será possível passar a  real escolha do nosso nome, ou do nome do produto que desejamos promover.

O processo dedicado ao naming está longe de ser trivial, mas requer uma boa dose de profissionalismo.

Temos de ressaltar que geralmente um nome abreviado é mais eficaz do que um nome longo. De fato, se você pensar a respeito, a maioria das grandes empresas tem um nome que consiste em um único termo, ou no máximo duas, e poucas sílabas. Nike, Apple, Microsoft, Adidas, Uber, Amazon, Skoll, Bradesco, Globo… todas são empresas muito conhecidas e todas têm um nome curto. 

O nome curto permitirá que você seja imediatamente lembrado, para sempre ficar impresso na mente de seus clientes. Os clientes deverão se lembrar de nós, da nossa empresa, e devem poder falar sobre nosso brand para outras pessoas. 

Outra caraterística importante é que o nome também deve ser pronunciável facilmente e corretamente por todos, mesmo por quem não fala português ou inglês, e além disso temos que pensar grande; o nome deve ser adequado para outros países e, mesmo neste caso, não deve ter uma pronúncia difícil e nem representar termos que possam se tornar embaraçosos em outros idiomas. 

A pronúncia do nome não é importante apenas do ponto de vista linguístico, mas também sob o aspecto de seu som.Temos de conseguir que o nome represente tanto a nós, como a nossa missão sem ter que acrescentar muito mais. Seremos capazes de conquistar nossos clientes simplesmente espalhando o nome da nossa empresa, ou do nosso produto.

Este é o poder dos nomes, do qual iremos ver o efeito cada dia. 

Afinal, tudo o que nós conhecemos tem um nome e sempre seremos atraídos por algumas palavras. Explorando os mecanismos da mente, a predisposição do ser humano na preferência de algumas tipologias de palavras, será também uma forma que nos ajudará a encontrar o melhor nome, de forma que teremos mais facilidade de alcançar o sucesso com o nosso negócio e entrar no mercado com autoridade.

O payoff.

Dissemos que, em poucas palavras, refere-se a uma frase muito curta (por vezes composta por uma única palavra) cujo significado abrange a identidade, os valores e a missão da empresa e é frequentemente acompanhada pelo logótipo.

Já abordamos a importância deste elemento neste poste:

https://metodomassimo.com.br/index.php?pg=mod.noticias&acao=unico&id=113

Para alcançar todos esses objetivos, o payoff deve ter características muito específicas: concisão, simplicidade, memorização, distinção. Muito poucas palavras são suficientes (às vezes até uma) para que uma mensagem facilmente compreensível possa ser transmitida, o que também deixa uma memória emocional e experiencial no consumidor e que, acima de tudo, torne uma competição claramente diferenciada.

O visual hammer.

Não podemos falar de visual hammer sem falar sobre Laura Ries, inventora do termo e filha de Al Ries, inventor e estudioso do brand positioning. Laura escreveu um livro sobre a importância de ter um elemento visual que possa ser colocado junto com um logotipo assim que possa mais facilmente permear as mentes das pessoas.

Pode ser como a seta redonda da cerveja skol, a árvore da Bradesco, a estrela da Mercedes, a asa da Nike ou simplesmente a cor azul Tiffany.

Laura Ries, fala sobre essa temática da perspectiva de marketing e comunicação. 

É assim que uma marca que usa um Visual Hammer único e bem pensado consegue fazer cócegas na percepção e no inconsciente de potenciais consumidores e ser lembrada ao longo do tempo, sem adicionar uma única palavra.

Precisamos identificar a imagem ou elemento que melhor representa o posicionamento de nossa marca. “Pode ser, por exemplo, uma simples ilustração…”. De modo a facilitar a compreensão e a memória de potenciais clientes.

Por que colocar uma imagem? As imagens são muito mais poderosas e mais imediatas do que as palavras que principalmente hoje com nossos smartphone feito a ícones não são mais. 

Se eu te falo a palavra Coliseu, seu celebro imediatamente elabora a imagem do Coliseu de Roma deixando completamente de fora as letras com qual é composta a palavra. Isso é o poder da imagem.

Vivemos em um mundo feito de palavras e para emergir um brand deve ter um visual potente, porque o visual domina as palavras.

Atuando no hemisfério direito do cérebro, as imagens evocam emoções mais profundas e são mais poderosas do que as palavras.

Um Visual Hammer nem sempre equivale a um logotipo (pode ser, por exemplo, o produto em si, como por exemplo, a garrafinha da coca-cola), mas o logotipo é parte do visual da empresa e é o primeiro passo na construção de um visual eficiente e impactante, fixando o brand nas mentes dos clientes.

Então, vamos nos focar no brand da nossa empresa ou do nosso produto e vamos associar à percepção mental que queremos criar nas pessoas. Uma vez encontrada, lembre-se que nunca terá de ser alterada, é uma ferramenta poderosa que começa a ser presente na mente do consumidor imediatamente e se consolida dia a dia, quanto mais permanecerá inalterado ao longo do tempo, melhor será nossa lembrança no mercado.

Vimos vários elementos sobre os quais trabalharemos nos dias seguintes para iniciar nosso novo projeto comercial.

Tem alguma dúvida sobre o que falamos hoje? 

Compartilhe seu projeto conosco e com nossa metodologia!  

Entre em contato!

Bora começar!

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