A técnica da autossabotagem é muitas vezes devida às nossas expectativas irrealistas, visamos o perfeccionismo e assumimos que não somos capazes de fazer certas coisas.
No momento em que conseguimos agir operamos uma autossabotagem por medo do fracasso.
Nós colocamos comportamentos específicos, nós convencemos de que podemos fazer algo apenas se somos especialistas ou implementamos estratégias a favor do nosso fracasso.
A maioria das vezes, nós sabotamos com base em expectativas irrealistas, nós apontamos para o perfeccionismo ou assumimos que se não o fizemos antes não somos capazes de fazê-lo, embora não haja um comportamento totalmente inato que não requer que a prática seja aprendida.
Praticar qualquer comportamento nos ajuda a melhorar.
A causa da autossabotagem seria nossa grande imaginação. Não alcançamos metas positivas porque nossa imaginação inventa todo tipo de cenários negativos e dramáticos.
Imaginamos falhar, ser ridicularizado ou rejeitado; nós imaginamos qualquer tipo de resultado negativo que nos deixas vulneráveis ou que tememos profundamente.
Com a autossabotagem tentamos nos proteger de sentimentos ou situações desagradáveis e, ao mesmo tempo, desenvolvemos uma intolerância à incerteza, nos sabotamos porque preferimos segurança e previsibilidade ao desconhecido.
Embora nos ensinem desde uma idade precoce a não julgar, estamos naturalmente inclinados a interpretar nós e nossas ações em relação aos outros. Muitas vezes operamos autossabotagem precisamente porque pensamos que não valemos o suficiente para merecer o sucesso.
Às vezes, confiamos em nossas crenças nucleares onde os comentários de outros ecoam em nossas mentes: “Você nunca terá sucesso”, “Você não tem valor”.
Muitas pessoas dizem que não são agradáveis porque “o ex disse… Seus pais disseram…”. Eles se apegam a essas falsas crenças negando o sucesso, seja lá o que for; isto é determinado pelo fato de que a gestão de uma relação é influenciada por três elementos:
Nossa percepção de um indivíduo
A percepção de que o indivíduo tem de si mesmo
A percepção que os outros têm desse mesmo indivíduo.
Compreender as realidades subjetivas dos outros serve para melhorar a empatia a cooperação e a comunicação e ao mesmo tempo pode influenciar as opiniões de alguém.
Ter um olhar externo não significa determinar se essa percepção é correta ou errada mas da para reconhecer que existem múltiplas perspectivas.
Esta é a única forma que essa consciência pode melhorar nossas interações e comportamentos.
Uma pesquisa psicopatológica mostra que os indivíduos que mais desenvolvem autossabotagem experimentaram um abandono traumático que levou a uma conexão mental entre sentir-se solitário e ser uma pessoa ruim.
Eles receberam a mensagem de que a autonomia é ruim e que a dependência da família é boa, apesar de todos os problemas que podem ou não ter como caos e abuso.A tentativa de separação é punida e levará a autossabotagem: na família se aprende que a infelicidade e a doença atraem o amor e a preocupação dos outros.
Isso não só leva a problemas de regulação comportamental e emocional mas também a um comprometimento do ser, devido à incapacidade da pessoa de confiar em suas próprias percepções da realidade.
Como consequência torna-se difícil desenvolver um senso de identidade ou autoconfiança, portanto eles se consideram impotentes e têm que confiar nos outros para uma definição de realidade interna e externa e para manter uma “passividade ativa” que requer a ajuda dos outros em vicissitudes diárias.
A autossabotagem física e psicológica acaba representando uma característica peculiar desta personalidade. Isso implica uma avaliação diferente do sucesso, alcançar um objetivo ambicioso não corresponde a algo positivo mas, em relação às experiências passadas, corresponde ao abandono, assim a autossabotagem permite que a pessoa afaste essa possibilidade.
E você, quer parar de se sabotar e começar a realizar seus sucessos?
Comece AGORA!
Fique Ligado.
Até a próxima.
MMassimo