E se você fosse o empresário Super Mario?

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E se você fosse o empresário Super Mario?

É inútil escondê-lo, seria improdutivo, tenho que admiti-lo e valorizá-lo, sim valorizá-lo, este é o verdadeiro segredo.

Alguns dias atrás fiz 50 anos hum… e se eu pensar como via uma pessoa de 50 anos quando tinha 18… Tremo, mas isso foi.

É por esse motivo que digo que precisamos valorizá-lo, porque quando eu tinha 18 anos não tinha essa cabeça, disciplina, e responsabilidade, e, o mundo ao redor mudou comigo, cenário, pessoas, metodologias e negócios.

Se você pensar um momento sobre isso, há pequenos e grandes detalhes que mudaram a mentalidade de como agimos hoje ao longo das décadas.

Agora vou te dar um exemplo.

Quando eu era adolescente, nos anos ’80 e vivia em Milão, chegaram os “coin op” (coin operated).

Eram os jogos de vídeos operados por moedas que representavam a época dos pioneiros da história dos videogames e com o tempo evoluíram, permanecendo por muitos anos a referência mais importante se você quisesse experimentar o videogame mais bonito e poderoso do momento.

Versões de consoles domésticos eram apenas conversões aproximadamente fiéis ao original, às quais permaneciam inacessíveis.

De lá, o passo foi breve, e os mais completos vídeos japoneses da Sega chegaram, gigantescos videogames que reproduziam motocicletas, carros e aviões.

Eram tardes feitas de contínuos desafios entre amigos, ou na sala de jogos, ou com alguns videogames espalhados em alguns bares da periferia, é assim que se tornaram lendários: Pac-man, Lady Bug, Super Run, Super Mario Bros e muitos outros.

Mas hoje, tirando este momento de saudade, eu realmente quero fazer uma análise sobre a modalidade.

Naqueles anos, na Itália, a moeda era a Lira e, com uma moeda de 200 liras (seriam 40 centavos de real), você podia jogar, e como terminava o jogo? Você acabava morrendo, você sempre morria, no final sempre quem ganhava era o videogame.

Se você tivesse desenvolvido habilidades especiais ou estratégias memorizadas, lembro-me que com o pac-man memorizávamos os percursos para superar os níveis, mais, além disso, cedo ou tarde você era engolido por um fantasma, ou saía da rua com o carro, ou a sua nave espacial iria tão rápida que os meteoritos lhe atingiam.

E você sabe por quê?

Porque o videogame tinha que vencer, o entretenimento custava 200 liras por jogo, você não podia ficar um dia inteiro para jogar com apenas 200 liras, havia custos para cobrir, esse videogame era como uma pequena empresa individual, tinha custo do aluguel no bar, a eletricidade, o jogo em si, a criação, mas acima de tudo a fila, sim a fila das pessoas atrás de você que estava jogando.

Havia seu amigo  atrás que estava ansioso para que você “morresse”, a fim de colocar a sua moeda de 200 e provar as próprias habilidades.

E assim foram as primeiras experiências de desafio entre você e um “computador”.

Hoje, por outro lado, como os métodos mudaram, existe a internet, tudo é absolutamente mais acessível, mas acima de tudo não iremos mais morrer.

Sim, porque se você pensar um pouco sobre isso, uma vez o jogo fazia de tudo para que você  pudesse ir embora, sair, acabar logo, assim você deixaria o seu lugar para alguém que pudesse introduzir outra moeda, mais hoje é diferente, não deixa você sair,  o jogo não quer que você acabe, e se, infelizmente, você “morrer”,  lhe dá oportunidades de comprar a própria vida novamente e continuar o caminho de onde você o deixou.

Além disso, o que há de novo?

Agora, se pensarmos sobre isso, hoje é fácil falar de Pac-Man, Super Mario, etc., mas assim que saíam quem os conhecia? Não havia ninguém que explicasse a você que você tinha que fugir dos fantasmas, comer as cerejas e depois correr atrás deles. Quantas moedas desnecessariamente desperdiçadas no começo para entender o quê e como você tinha que fazer para se manter vivo.

Hoje, a maioria dos jogos são aplicativos completamente gratuitos, não existem barreiras iniciais, como por exemplo uma moeda, hoje existe um cadastro simples com um endereço e-mail e você entra e começa a jogar e viver as suas aventuras.

Não é que hoje eles são de graça porque não custam nada, se pensarmos na engenharia nas resoluções, são sempre estudadas para ser mais próximas a nossa realidade, existem empresas que investem milhões e milhões de dólares para desenvolver esses jogos assim.

Então, como que conseguem investir tudo isso e deixar o jogo de graça?

Enquanto uma vez era tudo uma questão de reflexos que você teve que manobrar habilmente para permanecer vivo por alguns minutos e subir de nível, hoje é o oposto. Os jogos são muito longos, há jogos que não têm fim, você começa de graça e entra numa nova realidade que irá construindo apaixonadamente dia após dia começando a pagar para fazer do jeito que você quer.

Assim você desenvolve o gosto de pagar para atualizar seus personagens, comprar reforços, armas, barreiras, soldados, animais, tudo isso para continuar competindo com seus oponentes, você está em um mundo onde sempre precisa fazer melhorias a pagamento.

Resumindo, o jogo em si, é gratuito, mas vivê-lo de forma digna, é pago.

Há jogos que levariam muitas e muitas horas do seu tempo para conseguir um reforço, mas se pagar  logo você pode recebê-lo imediatamente.

Aqui está o que eles entenderam hoje em relação ao passado, que poderiam ganhar explorando essa esfera psicológica das pessoas e se você pensar a respeito, isso também é uma verdade para as empresas.

Você se faz conhecer, começa a construir sua autoridade divulgando conteúdos de qualidades e propondo seus produtos ou seus serviços e então começa a criar seu próprio “mundo” onde seus clientes possam vir a morar.

É a “criação” de um lugar confortável para pessoas que você continua a informar interagindo com eles oferecendo seus serviços com cross e up sell, para que eles nunca o deixem, continuando a criar a justa dimensão para que possam morar o quanto mais possível no seu mundo.

Em marketing isso se chama CLV (Customer Lifetime Value), seria o valor do tempo de vida do seu cliente na sua empresa.


O mundo que você criou se tornará parte do mundo deles, um ponto de referência, uma percepção única, que quando eles precisarem do que você oferece, haverá apenas você na cabeça deles, e quando ouvirem alguém que precise de algo que você pode oferecer ou produzir, estarão prontos para apresentar sua empresa, seus produtos, seus serviços, praticamente irão apresentar o mundo que você criou.

E quem fala mal do próprio “mundo”? ….. Ninguém.

Se você quer começar a criar seu “mundo corporativo” que possa ser uma referência para seus clientes e que eles possam sempre ser prontos a convidar os outros assim continuando a se fortalecer através dos seus serviços e produtos, você precisa iniciar um caminho específico de análise, conteúdo, competência, comunicação, autoridade, reconhecimento, posicionamento e percepção.

O Método Massimo analisa, estuda e cria o seu mundo ideal, onde seus clientes estão esperando para vir  morar.

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