Quando somos crianças o super-herói, como é entendido de forma clássica, é o personagem com imensa força e superpoderes colocados para lutar contra monstros, alienígenas ou os maus. Pensamos, por exemplo, nos clássicos dos anos 70 ou 80, como Batman, Superman ou Homem-Aranha, que incorporam muita força, combinada com profunda responsabilidade. Para as crianças, estes são sempre personagens de grande impacto emocional e são objeto de verdadeira admiração e forte identificação.
Os “Superpoderes” são as características que normalmente a criança atribui aos pais, “eles podem tudo e vão me proteger de tudo, dos perigos, do mal, dos ataques externos”. O superpoderes dos pais é tão real, “é verdade que eles lutam por mim”, que é construída na mente da criança, inconscientemente experimentando a própria impotência total, “se eu me imagino sem você estou perdido no universo”, precisa por isso se idealizam por um bom tempo com as figuras parentais; isso permite que eles escapem temporariamente da profunda experiência de dependência total e da impotência deles. Na mente da criança há um diálogo como “quanto mais sou viciada mais me sinto protegida e cuidada, mas também totalmente desamparada se você desaparecer”. Pense na jóia que o Superman se tornou para as crianças no Carnaval, “agora eu finalmente tenho os superpoderes!”
As meninas preferem as princesas, símbolo de beleza e riqueza aos super-heróis; isso também é um símbolo de força e poder. O personagem da linda princesa sempre está associado a uma característica predominante, por exemplo, bondade, generosidade ou a maldade total e inveja, pensemos, por exemplo, em a malvada da bela adormecida ou a madrasta de branca de neve.
Certamente a identificação é mais imediata para as meninas, mas isso não significa que não aconteça o mesmo com os meninos. Nas meninas o bem e a generosidade também são símbolos do poder, implementar um comportamento específico dá o poder de “decidir” ter e viver oportunidades únicas.
Mesmo ajudar, cozinhar ou cuidar de uma boneca como uma filha é importante, é um processo de identificação como uma grande mulher que poderia ser a própria mãe ou avó, que neste período específico de vida são as nossas verdadeiras heroínas.
Nosso cérebro não distingue o que é verdadeiro do que não é, entre o pensar e fazer, então podemos amadurecer a ideia que ter um super-herói como conselheiro em momentos difíceis pode nos ajudar a refletir e pensar nos problemas e a enfrentar com outras perspectivas analisando a situação através de um personagem que para nós significa algo que amamos e respeitamos tanto em força e honestidade intelectual quanto moral. Uma “figura” que, de acordo com nossa percepção, se torna melhor do que nós, muitas vezes mais forte, irônica, corajosa e responsável, um verdadeiro super-herói!
Crescendo e tornando-se adultos, perdemos essa atitude de “duplicação” que parece infantil, mas a ideia de nos ouvir dentro de nós, um parecer de uma entidade que consideramos ser poderosa, é útil e pode fazer a diferença em nossos momentos mais difíceis da vida, nas nossas escolhas e decisões; seria nesse impasse que deveríamos nos perguntar, o que fária/escolheria/diria nesta situação…. Batman? por exemplo, e aqui cada um de nós pode colocar a figura que melhor prefere, a de um super-herói, um ator, um cantor, um tataravô, um desenho animado, uma figura mitológica, religiosa, em resumo, deve ser uma escolha livre a 360°desde o início do mundo até hoje, de fantasia ou de verdade o importante é que, para nós, seja uma imagem que respeitamos em todos os seus valores pelo que percebemos e que, se realmente existisse nos nossos dias, gostaríamos que fosse o nosso ou a nossa melhor amiga.
Comece AGORA!
Fique Ligado.
Até a próxima.
MMassimo