Emoções e resultados na sua empresa.

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Emoções e resultados na sua empresa.

Um dos aspectos que presto bastante atenção  quando administro empresas com crises e conflitos internos é o da separação entre emoção e  sucesso, que é a nossa parte emocional contra os resultados reais da empresa.

Hoje analisaremos a importância do trabalho e das emoções e o quanto isso pode afetar.

Um empreendedor deve ser ciente do leque das emoções que o trabalho reserva todos os dias e que estas devem estar sempre separadas, porque podem criar sérios problemas para os resultados da empresa.

O que sentirmos diante de um sócio que parece na nossa visão irresponsável,  ou a um funcionário ausente ou aos clientes exigentes? Qual a tipologia do diálogo que ativamos entre nós?

Emoções envolvem cada minuto do nosso trabalho e das relações ligadas a elas.

É mais frequente e às vezes mais fácil, falar sobre organogramas, estruturas e funções na empresa, do que sobre o coração pulsante das pessoas que trabalham lá, feitas de emoções e expectativas.

Então, embora não se fale, mas, na verdade, as empresas estão cheias de emoções: medo, raiva, entusiasmo, insatisfação e muitas outras.

A maioria das empresas nasce na base do entusiasmo, a cena clássica dos dois amigos que se juntam para construir o próprio sonho começando na garagem; o problema é que existem empresas que começam assim e se tornam a Apple e  as outras, a grande maioria, que falham miseravelmente.

Por quê?

As sociedades entre pessoas são tão indispensáveis para obter melhores resultados, quanto difíceis de gerenciar; os sócios são pessoas e cada pessoa é um pequeno mundo e deixar todo dia o próprio mundo em cima do criado mudo e ir a trabalhar não é uma coisa fácil.

O problema é que uma emoção errada e não bem gerenciada pode fazer a empresa afundar.

Pode ser uma disputa entre sócios, entre chefe e empregado, entre colaboradores, o bem da empresa deve sempre ser colocado em primeiro lugar, mas como pode ser feito?

As Emoções devem ser reconhecidas e ouvidas com estratégias precisas, para transformá-las de potenciais críticas em valiosas aliadas no gerenciamento diário dos pequenos e grandes desafios empresariais: aqui estão algumas dicas.

O objetivo de transformar as emoções de um elemento em risco do fator motivacional em um poderoso impulsionador no gerenciamento dos desafios profissionais diários é reconhecê-las.

Saber reconhecer as emoções que experimentamos, no momento em que as experimentamos, é uma das habilidades nas quais baseamos nossa inteligência emocional.

Uma  forma que acho  eficaz nesse sentido é aumentar a consciência do próprio diálogo interior.

O que estou sentindo agora? Como impactou o que aconteceu agora comigo? O que me atingiu mais neste evento?


Logo no começo podemos nos perguntar essas e outras questões, ajuda muito escrever as respostas, coagular a emoção com a tinta, e depois também seria útil confrontar-se com um consultor externo que esteja acima das partes e quem trate apenas do bom resultado final da empresa.

Entre as emoções mais comuns que somos forçados a enfrentar todos os dias e todas as horas da nossa vida profissional e muitas vezes até na vida privada, encontramos:

Medo. É desencadeada quando não há clareza sobre o futuro, que pode ser pessoal ou de um ou mais parceiros ou colaboradores, quando há mudanças contínuas e pouco claras, quando somos confrontados com pessoas que acreditamos possam nos julgar ou ser determinantes no futuro da nossa empresa, quando temos que falar em público se não estamos acostumados, quando cometemos erros, quando nos sentimos inadequados, etc..

Raiva. Quando erros e injustiças são percebidas ou sofridas, quando somos tratados de forma inconsistente com as nossas expectativas, quando uma mudança não é compartilhada, quando somos culpados por atividades ou resultados inadequados, quando as decisões da empresa não são compartilhadas, etc..

Entusiasmo. Quando contribuirmos construtivamente, quando temos gratificações e sucessos, quando nos sentirmos parte de uma equipe, apreciados e importantes, quando uma meta é alcançada, quando é possível combinar bem a vida profissional com a particular.

Tristeza. Quando um relacionamento profissional falha, quando  não nos sentimos ouvidos, valorizados ou adequados, quando vivermos relacionamentos conflitantes com sócios e colaboradores, quando uma empresa se casa com valores que não são compartilhados na nossa alma e na nossa coerência.

Se você puder encarar as emoções individuais e corporativas como um recurso, como uma fonte de compreensão do que está acontecendo com os indivíduos e com o grupo e procurar o melhor impacto pela empresa, a perspectiva muda substancialmente.

A capacidade de dialogar com as emoções representam um valor cognitivo fundamental para quem administra sócios e colaboradores, mas também para o colaborador individual, com vistas à autoeficácia e à autonomia motivacional.

Ter a capacidade de reconhecer as emoções, portanto, dá a oportunidade de dar a “resposta” correta e / ou corrigir quaisquer erros de comunicação, detectar atitudes ineficazes, acessar um estilo de liderança mais apropriado.

Então, na minha opinião, torna-se estratégico para um empreendedor desenvolver uma cultura emocional para gerenciar melhor um componente crucial que muitas vezes é deixado só para o “bom senso”.

Desenvolver a inteligência emocional pode incluir reuniões com analistas e consultores empresariais que podem revelar as reais necessidades da empresa, deixando de lado as emoções dos protagonistas.

O objetivo será a possibilidade de conversar e escutar um passo importante para o próprio negócio, capaz de ler as emoções e transformá-las do ponto de vista evolutivo, especialmente em situações “críticas” (reestruturação, afastamento e retorno, mudança de funções, fusões / adições, etc.), eliminando obstáculos ou aprimorando as “best practice” quando eficazes e funcionais.

As vantagens serão, por um lado, uma melhoria nas relações entre as pessoas, mais acesso do indivíduo e do grupo, aos seus próprios recursos para enfrentar problemas, um aumento no nível de bem-estar geral e comprometimento para uma organização “humanizada” e também para uma maior eficiência organizacional, que passa por um maior envolvimento dos indivíduos, que é obtido pela reação à nova atenção às emoções individuais e do grupo.

Se você considerou este poste interessante, se você compartilha todo ou só  parte do meu ponto de vista, eu o convido a comentar enriquecendo-o com o seu ponto de vista, mas sinta-se à vontade também para entrar em contato comigo se pensar que podemos analisar juntos uma criticidade na sua empresa.

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