Quão importante é a economia e quanto a saúde?

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Quão importante é a economia e quanto a saúde?

A verdade é que uma está relacionada a outra, não há economia sem saúde e não há boa saúde sem uma economia próspera.

Um empreendedor precisa das duas condições para obter resultados e é por isso que, como escrevi no poste anterior, você precisa estruturar seus negócios e colocá-los a prova de qualquer pandemia ou Guerras Mundiais.

Fazer isso exige um planejamento detalhado para que você possa permanecer exatamente no mesmo setor, fornecendo os mesmos produtos e/ou serviços da mesma qualidade, se não de um nível superior.

O ponto importante é que, depois de ter feito tudo isso, é preciso repassá-lo para que possa ser percebido claramente da mesma forma limpa que está em sua cabeça.

Estamos em uma era única da história contemporânea, um vírus simples, que se conhece há anos, conseguiu paralisar o planeta inteiro em apenas 3 meses.

Não sabemos quando nossas empresas recomeçarão de novo, mas sabemos que algo mudará.

Hoje estamos firmes, em casa, angustiados pela incerteza sobre o nosso futuro próximo, assistindo os noticiários para saber quando tudo acabará, e não temos respostas concretas as dúvidas.

Mesmo se nós não estivéssemos nessa angustia nossos clientes estão, não tendo o espírito e o mindset positivo para comprar e tirar proveito dos nossos produtos ou serviços.

Então, como podemos pensar de começar com pé direito na próxima nova era?

A partir de nós.

Ao longo dos anos, e em tudo o que criei e realizei, sempre observei que, para planejar qualquer resultado, tudo deve começar conosco, para depois tornar realidade e retornar a nós, fechando um círculo de eficiência perfeita.

Então, qual é a melhor fórmula para começar de novo?

Infelizmente não tem uma fórmula mágica, mas com certeza precisaremos fazer uma reorganização total das nossas motivações.

Agora vou me explicar melhor.

Analisando os processos das decisões os volumes dos negócios das grandes empresas, sabemos que as pessoas não compram o que você faz, mas porque você o faz.

Veja bem, se agora dividirmos nosso cérebro de acordo com suas três áreas principais, descobrimos que existe:

  • O neocórtex: responsável por todos os nossos pensamentos racionais, analíticos e também pela nossa linguagem.
  • O sistema límbico, responsável por nossos sentimentos, nossas crenças, nossa lealdade, é constituído pelas outras duas áreas.

Essa parte não possui habilidades de linguagem e é daqui que começa o processo decisional.

  • O diencéfalo, um setor de autoafirmação, de sobrevivência através de luta ou fuga.
  • O tronco cerebral, o setor de autopreservação, dos instintos atávicos.

Por que eu te digo isso? Não quero cair nos conceitos da PNL ou te ensinar a persuasão, práticas às quais pessoalmente não acredito e nunca acreditei, mas quero analisar com você o caminho para obter uma comunicação mais assertiva.

De acordo com a teoria de Sinek, essas três áreas do cérebro podem ser associadas aos processos decisionais de todas as pessoas, portanto, também os seus e os meus, ou seja, o caminho do pensamento associativo inconsciente que leva seu cliente a escolher você e você a escolher seus fornecedores.

Agora imagine 3 círculos concêntricos, um dentro do outro.

Portanto, a primeira área do cérebro é o neocórtex, onde nossos pensamentos racionais e analíticos se desenvolvem e a sede da linguagem pode ser associada a: O QUÊ.

As outras duas áreas juntas formam o chamado sistema límbico, onde se baseiam nossos sentimentos, decisões instintivas, essas áreas não têm capacidade de falar, mas são as que mais usamos em nossas decisões (de compra). Sinek as associa ao COMO e ao POR QUÊ.

No campo da biologia humana, foi demonstrado que, usando esse esquema acima muito simples, facilitamos o cérebro em sua aprendizagem, ou seja, ajudamos a entender os conceitos a serem aprendidos e a expô-los, com mais facilidade e rapidez.

Não é coincidência que cada definição tenha um tamanho de círculo diferente.

Sim porque:

O maior círculo é O QUÊ, porque a maioria das pessoas, empreendedores e empresas sabe o que fazem e, quando comunicam algo da empresa, do produto ou serviço, a primeira coisa que fazem é comunicar o que eles fazem. 

O que nem sempre é correto, mas na grande maioria é a primeira coisa que querem comunicar.

Então vem o COMO, onde nem todo mundo já aplica essa fase na comunicação, aqui são explicadas as características específicas do produto e raramente também o processo de produção para criá-lo; e é apenas no final que poucos entram no POR QUÊ, onde o por que não se entende o lucro, mas nas crenças profundas de você e da sua empresa, por que você faz isso? Por que você acorda de manhã e trabalha o dia inteiro na sua empresa? Por que tudo isso que você cria teria de interessar a alguém?

Agora pense no caso de uma empresa ou pessoa de sucesso que você conhece, veja como esta comunicando, analise bem e verá que comunicam ao contrário da maioria das empresas, começando do POR QUÊ e terminando com O QUÊ.

O sistema límbico não possui propriedades de linguagem, quando nos comunicamos a partir da descrição do O QUÊ, damos ao interlocutor a oportunidade de interpretar livremente a mensagem e, subsequentemente fornecendo uma ampla gama de informações (características do produto, vantagens, benefícios, como foi, etc.), não temos certeza que ele possa receber na forma que queremos, na verdade, corremos o risco de que sua interpretação se afaste da mensagem que queríamos transmitir.

Os empreendedores estão acostumados a comunicar-se com as empresas do externo pelo interno, então, começando do O QUÊ para chegar ao POR QUÊ, mas como disse no início, qualquer conexão sempre começa de nós para sair do “nós” e das nossas empresas para comunicar-se como um grande eco com o mundo.

Analisando esse círculo, podemos ver que, se começássemos exatamente do POR QUÊ, poderíamos nos conectar com as pessoas sobre as reais motivações de nossos projetos e consequentemente com as necessidades deles.

Se fizermos um trabalho apenas com o objetivo de ficar rico e famoso, teremos boas chances de fracasso, porque as pessoas não compram e não escolhem você no que você faz, mas porque o você faz, as pessoas fazem as escolhas que fazem por elas mesmas e para fazer essas escolhas precisam se reconhecer nos valores das escolhas.

E como você apresenta sua empresa? Começa dos valores? Se você deseja reprogramar e alinhar a comunicação para que seja a mais assertiva possível, entre em contato sem compromisso, analisaremos juntos o status atual para planejar THE BIG RE-START, no final deste momento de intervalo obrigatório que estamos vivendo.

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