Acabei de voltar de uma viagem de treinamento que me levou pela Europa por quase um mês, o que entendi dessa viagem?
Primeiramente que o verdadeiro e real enriquecimento é dado pelo compartilhamento entre as pessoas, por isso falei com mais de 1000 pessoas e cada uma delas me deixou uma pequena peça que me dará a possibilidade de realizar meu grande mosaico.
Depois que há duas categorias bem diferentes de pessoas, há aquelas que começam a correr, entram no jogo, tropeçam, caem, voltam e começam a correr novamente e tropeçam novamente, levantam e começam a correr de novo… e assim para o infinito, e depois há aquelas que estão ao lado dessa rua assistindo, rindo e criticando essa obstinação, esperando que você desista.
De que lado você está?
Veja bem que não pode ficar em nenhum lado, porque até mesmo uma pessoa simples, em seu pequeno mundo mostra seu caráter com as batalhas diárias que vá combater, e é aí que pode ver como luta e reage e quem realmente é!
Eu, a partir dos 17 anos, desde que comecei a trabalhar de dia e estudar a noite, escolhi estar na primeira categoria. Gosto da honestidade, questionando-me, mostrando a mim mesmo o que posso realizar e o que realmente sou.
Mas quem são os outros?
Eu frequentemente leio ou ouço comentários de pessoas que apontam aqueles que zombam como invejosos e falam sobre a inveja como um mal absoluto, ao qual você não deve ceder de qualquer forma, a verdade tende a se afastar do que é definição que o homem “moderno” dá à palavra em exame.
Para entender a natureza contra o intuitivo e genuíno oculto por trás do sentimento de inveja, é necessário dar um pequeno passo para trás.
Você se surpreenderá em saber que a inveja não é senão um sentimento atávico e por menos intuitivo que possa te parecer, se for canalizada pela razão, é um sentimento saudável.
A inveja, entendida de forma atávica como “sincera admiração pelo sucesso dos outros e desejo de não ficar atrás dos outros”, é um sentimento genuíno e positivo.
É o instinto que leva você a trabalhar uma hora extra.
Que leva você a se levantar cedo de manhã, ir ao escritório primeiro.
Que leva você a fazer uma negociação além do horário de trabalho.
Que faz você ligar para seu cliente em vez de almoçar.
O que é chamado inveja hoje é o compêndio moderno de “inveja + loucura”. Não é difícil entender que essa não é a mesma tipologia de “força”.
Em poucas palavras, a inveja moderna é aquela sensação corrupta que parte do pressuposto que as pessoas deveriam ser todas iguais, então quando uma pessoa é bem sucedida é porque tem pessoas influentes por trás ou teve um “golpe de sorte”.
Não é assim, ou pelo menos nem sempre. Certamente não com relação a empreendedores como você e eu ou dos vendedores honestos que batem nas ruas todos os dias.
Segundo a Tradição, o homem é chamado a viver para cumprir uma tarefa que lhe foi “confiada”. Para classificar as pessoas com base nessas “tarefas” e na vocação de cada indivíduo, foram criadas as “castas”.
Casta como “prova da nossa tarefa de viver”, o que hoje chamaríamos de “papel na sociedade”.
Há um tempo tudo isso era concebido como normal e se aceitava a existência de pessoas que, por vocação, estavam destinadas a realizar um trabalho “manual”, trazer o pão à mesa para sua família e ser respeitado e aceito por ele e pelo círculo de conhecidos íntimos.
Hoje, definiríamos esses indivíduos como “empregados”, mas essa modernização de papéis implica traços distintos, errados e impróprios.
Tradicionalmente falando, eles são os “Plebeus”, ou aqueles que nascem para realizar o trabalho manual.
Eles são 100% seres humanos satisfeitos e felizes por passarem suas vidas dessa maneira e também por serem respeitados por aqueles que pertencem às classes superiores.
Depois, há aqueles que experimentam um “desequilíbrio na força”, uma espécie de agitação constante com o pensamento de passar suas vidas no papel “atribuído” a eles no nascimento.
Com o tempo eles percebem que não gostam desse papel, não é suficiente para ele ou, simplesmente, é muito estreito ou muito amplo.
Pense no número de “ricos que jogam fora a própria vida” ou nos milionários que “se constroem”.
Vou lhe dar um dado real surpreendente: os 80% dos milionários de hoje são de primeira geração, ou seja, eles ganharam dinheiro por conta própria, sem herdá-los ou adquiri-los casando-se com herdeiras ou príncipes.
Agora, o foco de toda essa conversa para onde nos leva?
Que hoje é possível transcender o próprio papel, mudá-lo, tornar-se outra coisa, outra pessoa.
O que nos parece imposto pelo nascimento e pelas circunstâncias em que chegamos ao mundo, pode realmente mudar, fazendo-nos realizar um verdadeiro salto qualitativo.
Depois de ter falado com muitos, “self made man”, os indivíduos que fizeram sozinhos sua própria fortuna, percebi que todos temos as mesmas possibilidades, mas passar por cima do seu papel social vai passar, na maioria dos casos, de um ritual particular de iniciação, ou melhor, de desistir não apenas de todas as coisas que você não gosta em sua vida atual, que é o que nos leva a uma mudança real, mas também (e acima de tudo) daquelas que gostamos.
Sim, porque você não pode se tornar quem você quer, até que você não esteja disposto a entender que você tem que renunciar a tudo o que você é hoje. Um verdadeiro renascimento.
Se você escrever em um papel todos os “vícios”, “prazeres” e “licenças” que você se permite, e que nunca desistiria, logo estará diante de uma longa lista de hábitos (e também de pessoas) que literalmente o prendem na sua condição atual.
Pense nisso, experimente, até por diversão!
Para evoluir e aspirar a um nível mais elevado, você não pode se comportar como está fazendo até agora, porque o que você tem hoje é o resultado do que você é hoje, você não pode esperar resultados diferentes sempre fazendo as mesmas ações.
“Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”, disse Einstein.
Você não pode “querer ganhar mais dinheiro, ser livre para fazer o que quiser.…mas continuar a ir ao estádio no domingo, na boate na sexta, fazer churrasco no sábado com amigos “tomando geladas até cair” e não querer ouvir falar de trabalho e dos clientes depois das 6 da tarde.
Quer você goste ou não, não é assim que funciona se você procura melhores resultados.
Entendi isso há muito tempo e me desculpe se você não entende, porque você vai continuar a perseguir a quimera de seus sonhos mais ardentes até que você se queime tentando alcançá-lo sem sucesso.
Pelo contrário, como eu disse, há um rito de iniciação que, na antiguidade (metaforicamente falando) despedaçavam a “criança” com o fogo para devenir e acolher um homem definido.
Você tem que apagar com o fogo o que você é para se tornar o que você quer se tornar.
Essa é a realidade dos fatos e a razão pela qual entendi que não somos todos iguais e nunca os seremos, sendo que nem todos estão dispostos a se submeter ao ritual que lhes contei.
Apenas alguns indivíduos, raros, devem enfrentar essa transição, ou seja, aqueles que sentem um desejo sincero e natural de contornar definitivamente sua condição de nascimento, deixando para trás tudo o que são hoje para se tornarem o que realmente querem ser.
Não aqueles que sentem o desejo de “ter uma nova Toyota SW4, porque a sociedade o exige toda vez que ligam a TV e, se não a têm, é uma falha em cada mudança de canal”.
Estes são os mesmos que fracassam diante do rito da iniciação moderna, incapazes de abandonar o que são hoje para se tornarem um só com seu potencial humano.
Para voltar à discussão inicial, aprendi que o sucesso dos outros tem de despertar novas perspectivas e perguntar: “Como posso fazer coisas semelhantes?” Este é o primeiro passo para a estreia na sociedade!
Concentre-se em um processo profundo e completo de “autoconhecimento”, da perspectiva que acabei de te mostrar.
Só assim você poderá entender se você sente profundamente que você não tem o que você quer.
Só assim se abrirão as únicas duas ruas transitáveis na sua frente.
Escolha a primeira se perceber que foi simplesmente plagiado do mundo em que vive. Neste caso você deveria encontrar a realização total naquilo que você já faz sem se comparar com os outros, sem invejar ninguém.
A segunda é concedida somente se você perceber que está realmente “fora do lugar”. Neste caso, você terá que enfrentar tudo o que você não está desistindo que irá impedi-lo de fazer a “passagem do fogo”.
E então você passará por esse rito de purificação que fará de você um homem tradicionalmente diferenciado e permitirá que você perceba plenamente o que você é em todo o seu potencial.
Vou esperar e torcer por você ao lado dos empresários durões, daqueles que querem melhorar a cada dia mais, que fazem negócios, que trabalham para melhorar a vida das pessoas e quem são a própria empresa!
Eu e minha metodologia estaremos sempre prontos a ajudá-lo, fornecendo a você toda ferramenta necessária para alcançar seu sucesso.