Esta semana, todos ficaram indignados com a banana de Cattelan sendo vendida por quase 40 milhões de reais, tudo por uma fita adesiva e uma banana que quem comprou comeu. Mas que lição pode estar escondida por trás de tudo isso para um empreendedor?
A venda da “banana de Cattelan” por uma quantia tão expressiva pode parecer absurda à primeira vista, mas traz lições profundas para empreendedores sobre percepção de valor, branding e inovação. Aqui estão algumas reflexões:
Claro que o valor está na história, não no produto. A obra de arte em si, uma banana e fita adesiva, é um exemplo claro de que o valor percebido muitas vezes não está no material físico, mas no conceito, na história e na mensagem por trás dele; isso reforça que o diferencial de um produto ou serviço pode estar no storytelling que o acompanha. Como você comunica e posiciona sua oferta é tão importante quanto o que você oferece.
Outro ponto fundamental é trabalhar em cima da exclusividade e escassez, criando valor.
Cattelan transformou algo banal em algo exclusivo, redefinindo sua percepção. Para empresas, essa é uma lição sobre a importância de criar experiências únicas e exclusivas que façam o cliente sentir que está adquirindo algo que vai além do comum.
E a marca pessoal conta muito? Quem é esse Cattelan? Maurizio Cattelan já é um artista renomado, e isso contribuiu enormemente para o sucesso da obra. O mesmo acontece com negócios: a força da marca pessoal ou corporativa pode agregar um valor significativo aos seus produtos, ou serviços, usando até a provocação. Transformar uma banana em arte é provocador e faz as pessoas pensarem (além de indignar) e para empreendedores isso destaca a importância de ousar, mesmo que o conceito pareça simples.
Soluções ou ideias inovadoras nascem geralmente de uma abordagem fora do padrão e investir sempre na construção de uma reputação sólida garante que você possa se mover livremente em qualquer novo projeto.
Depois, o choque e a indignação que a obra gerou contribuíram para que ela ganhasse destaque no mundo inteiro, mostrando o poder do marketing baseado em emoções e conversas.
Para negócios, uma estratégia ousada, que gera discussões ou engajamento, é eficaz (mas deve ser feita com cuidado para não prejudicar a imagem da marca) e a “banana” se destacou porque era diferente de tudo que as pessoas esperavam em um ambiente de arte contemporânea.
Como empreendedor, criar algo que se diferencie do que já existe no mercado pode ser a chave para atrair atenção e gerar valor. O sucesso não está necessariamente no que você faz, mas em como você faz as pessoas enxergarem o que você oferece.
Transformar o ordinário em extraordinário é uma habilidade poderosa tanto na arte quanto nos negócios.
E você, saberia fazer essa transformação?